sábado, 24 de outubro de 2009

Morto, o amor, sabe igoal co fracasso... e ámbolos dous gostamos do verbo fracassar...

sábado, 10 de outubro de 2009

Just god knows

E se cadra penso en frío... cavilando coma um vento inesplicábel que arrasa o ciclóm...

Quebrar as barreiras do som, ir, tambores repiqueteando a fim do mundo, mergulharse no teu corpo espido, saír do tornado e morder umha boa bocanada d'aire que che encha os pulmós, mirar aos corazóns que poida haber ao nosso caróm e, coma um lóstrego, rachar os malos destinos nos que ficarom as nossas espranzas malpocadas... ver-che endiante... sorrir...

Liscou a caleidoscópica estrela que de mal xeito guiaba o nosso todo-fezer. Ranha o sol no branco ceo. As notas que os nossos sorrissos producem ficam pendurados no segundo que transformamo-lo querer no poder. E desculpa, coma sempre. Sabes que som necessidades que se fam especiaes.

Tam só se achegaba a hora dazasete e as ás que nos ficabam por estirar agralharom tacha-lo ceo de escuro, de nubes e choiva... e, se cadra, firmará um astro que nom deijará de brilar...

Se cadra cólho-o todo, se cadra só fico cum mal sabor de boca, se cadra comportarse coma umha onda do mar semelha máis doado que ponherse de xeonlhos debaijo umha lúa que nom cega... e, total! Coido que inda che é cedo de ler as minhas entranhas... mais tudo chega... chega...

Odio ter goteras porén dentro quamdo tu nom estás preto... e penso em frío...

domingo, 20 de setembro de 2009

Seica ule doce...

E saber que hoje voltei bailar passeninho coa lúa, que ficamos sós sem dios quer saber por que, e que cavilei em ti em cada passo que daba, pois saberás que nom é doado seguirlhe o compás as estrelas de tanto brilar, coma centos de alfinetes que assubiam sem senso ao tom dumha lúa preguiceira que se move ao seu único som.

E saber que eu som o sol da túa lúa, que nem bailo nem pido nem choro beijos que sei que chegarám sem prisa, mais de cotío virám. Nem o ceo nem a terra mos agasalhará, mais alí estarám sem preguntar. Que som a túa nota desafinada pro teu compás, maila túa cicatriz do teu quevirá. Nube, silenzo, vomitona sem vomitar pro teu absurdo. Basta já! Abonda coas tuas micadas e volta-te adulto que nom che aturo máis!

E-lo sol que, sem chorar, bico obtém; bem certo é. E-la nota que destaca na minha mel de soms sem arrafulha-la melodía; abofé. Rendas meus sensos e cansa-lo meu ser num vaivém de movementos que realizas com desdém, apenas percatándo-te da profundidade que obtés...

Abonda cona! Estou cansa! Deija de lado issa tuda túa proeza

Abonda, tudo isto nom é coissa nova que ouver. Inda com tuda ista panacea na minha fantasía atópo-che que nom é doado viver.



...falta motio pro parque d'atraciós...?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ventos do nordés estám a voltar

Embora sim. Embora volta a folha. Golpea com forza de novo o meu senso em tudo ser. Por sete caminhos chegarei de novo a isse paraísso guiado pelas estrelas, á cibdade santa. Clávanse-me milleiros de alfinetes nas costas, erguendo até o meu derradeiro cavelo.

Ouve a cantiga das gaitas que de volta pronto estou...

Aubea o lobo dende as altas e escuras montanhas cubertas de néboa namentras soa á máis fermossa das foliadas na praia... colho a folha do lisco na minha noite de Sam João perante cos carbalhos bruan na sagra branca lúa... Quente! Sangra! Lúa! Herva prenhadeira pro orbalho da fremossura!

Ouve, a cantiga das gaitas, que de volta pronto estou...

Assubiarám centos de muínhos mailos seus aturuxos nos meus sonhos de volta... de socato... pronto...

Ouve, a cantiga das gaitas, que de volta pronto estou!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Schwarz auf Weiss

Precisso entrar urxentemente na túa natureza de tectónicos sentimentos... olhar-me nos teus olhos largo e tendido, empapar abuntantemente os meus beizos na túa pel, escoita-la túa cristalina voz ao meu caróm, saborea-la tua língoa de marmelo tam lentamente que tódolos reloxios se cansem e digam basta...

Dianhos... nom me chega o momento de sacudírmo-nos bem tuda esta distancia que nos empapa e malamente me deija respirar.

terça-feira, 7 de julho de 2009

One more time... wir sind Aerodynamic!!


Preto, longem, preto, longem, preto, longem, preto, longem, preto, longem, preto...

Arriba, nos negros campos de celofán, há campás suaves como pétalos de caléndulas e de sons doces como o mel. Dum chimpo logo chegas... e espertas. Zeit, Zeit, Zeit... tu me manques, yo-mi-me-con-ti-go.


Zeit für arbeiten... aber jetzt, kein lust...

sábado, 4 de julho de 2009

Bullet without a face...

Estíven-che agardando... toda a noite mailo día... ti nom aparece-che ieu nom sabía que fezer...

Chamei-che, pesquisei-te sem gardar folgos, mais endejamáis che atopei...

Ao día seguinte, cum sorrisso e ás de prata, chega-che cansada, com outro conto pra hoje...

Flores... beijos... e amor...






Total!! Que ao día seguinte chegas de novo, cansada, com outro conto pro pra hojem. Agassalháches-me com máis flores e beijos e fala-che e falache de novas estaçóms além do inverno. Ieu, que já há quassem quatro lúas que nom o deijei de intentar, colhím a minha maleta cheia de fume e lisquei longem, longem, até onde as minhas pernas me puidessem levar... e rematei... rematei...

cheio de enerxía!!!



Obrigado! (semelha doado dizer...)

domingo, 24 de maio de 2009

Gods' Dice

Nom há rem máis doado que mata-lo Amor... O compricado é desfacer-se do seu cadáver...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um sorrisso pela primaveira

Embora que imos miudinho, emprésta-me a túa raçóm que che quer dizer umha coissa...

"Coido que... com istas coissas cativas... e contigo pululando preto... som feliz..."

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Oxford St.

E quamdo vejas que o ensanche che empresta a mao pra recolhe-los valeiros ocos de verbas e máis verbas histéricas, bóta-me um berro, que quero apostar contra o tempo, que nom voltarei endejamáis.

Tu mira, sim, sorrí... de veras...

domingo, 12 de abril de 2009

Revoloteo no meu galpom


Somos umha miragre química... e o meu Nome significa felizidade por definiçóm... além, se ques, agárda-che a túa divergêmcia fezendo cola num supermecado de opiniós. Colhe algo de abrigo... nom vaia ser que che pilhe a friagem.

"O único que non existe é o olvido"


Beijos e revoloteo...!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

DMB


Tam louco e errático que já apenas pos ver o que che presta além dos teus sensos de pedra caliza... postrado no meu leito que agás um sorrisso podo esbozar e vagamente lembro as caminhatas de escuras lembranzas que o plenilunio me deija entrever além dos meus olhos...

E hai deus...! Hai deus se esta andurinha queda d'ouro permanente fica entreve-la andurinha de ás prateadas levantando o voo que de boas a primeiras semelhou espreitar...

Quedo, canso, olvido, esquezo e lembro coissas das que nom quero que os meus sensos se deijem ver... penduro dum anaco de soussa as notas que com desdém deijo caer, provocando se cadra, algúm assolagamento cheio de escuras nubes que nom esquecem lembrar nem o máis escuro sol... e amanece cedo, e tarde, e entre o lusco e fusco e berro, passeninho, algúm doce algodóm que aturuxe do xeito que ieu fago, catársonas de lume, fogo translúcido, incoherentes sochantos além meu profundo ser arrouje...

Tenho medo, e abur lhe digo aos meus medos, vomitando tudo quamto tenho dentro, que nom quero quentes verbas de caleidoscópica traiçóm tremendo pelo senso esquemsido, prosseguindo coa minha ambiçó... minha mau sostém a cabezça e sinto o meu ser palidecer entre arcos de velhas de branco e negro tacto, e lembro como olhaba meu ver...

Vem, vem, vem... nom máis lonje, senom muito máis preto. Retumba na cheia lúa quamto tu máis queras ver... e nom sinto, déijo-me erguer por brancas cores de luz tenua que levam os meus dedos escrever, tanto e como tu queiras, realmente, tanto tem.

E pum, pum, pum, ... de novo. Volta ao antroido seco, de grises e duras folerpas, perforando tudo e quamto olhas, lembras, miras, vejas, e sol... LÚA!!

Berra tam profundo que nem tam sequera ti te ouvas!! Destroza tudo e quamto palpasses, até que nom quede nem mar nem lóstrego que aturunlhar. Transfórma-o em grisáceas caléndulas palprejando num azul luar... luar... luar... luar... meu deus... e manhá...?!?

Tudo e quanto queres, inque embora nom o vejas, está eiquí dentro... atréves-te?

Beijo rula. Embárco-me no máis soleado satélite até máis ver...!

sábado, 4 de abril de 2009

Tie my messness... I'm undone


Subidos a umha diana com esquinas, parafussos que nom se atanhem as normas e ILUSIÓM escrita no maldito centro. Nom é que sexa cómoda, verás, pro eí sempre ficarám París, Nova York, Londres, Frankfurt,... e o máis lonxe será... tam só, um pensamento escrito, um sorriso apegado á parede. E num susurro, num belisco entre os nossos beizos e orelhas, rezumarám desexos sentados, beijos bem gardados, e um movemento que nom puido saír.

Gira, gira, tudo, tudo, rasgando a cada paso cada onda do mar que lhe negou o seu sacrificio ao mar, dun xeito febril, recolhéndo-se coa lúa em grandes e cativas estrelas que ficarám penduradas do ceo e... centos, miles e miles de millares de espléndidas caléndulas especulam traiçóm ao retrógrada do além que com patéticas bágoas de máxico sábado drástico sae do seu sarcófago num velódromo pra subir-se ao máis alto dos pentágonos...

Media volta, caio rendido. As túas verbas, inque incoherentes, acendem em mim o máis cálido dos sorrisos e empuxam com boa forza prata a minha inconstante ritmoloxía... pro segue... segue...

Beautiful disaster... beautiful groove, move, look, eyes, lips, hips, hands, cheeks, light, ... care..., and open the door to see the feel, the pleasure and pain walking toghether through the window, harvesting holy and heavy moons, just for you, just for me... just to letting us know they will stay as long as we will. Send me a smile... I promise you, I just promise you... I... won't... fail...





Drive my car...

domingo, 29 de março de 2009

The sun goes down... (?)


Nom escolhería centos de ventos furacanados do leste pra mutalos em tempos desacougados. Nom é a minha opción. Nom me berres, porfavor. Escolhería brissas agridoces do mar salgado que escorregam e alouminham os nossos alborotados cabelos e deijam entrever, entre beijo e beijo, o que entre nós professa e confessa ser sem provocar remuínho algúm no mar.

Vem! Dálhe umha volta ao mundo! Nom tenhas medo de esvarar, pois ténho-che bem segura cos meus brazos, alongándo-os até onde os teus desexos de verde esmeralda argardem a ser acolhidos.

Nom tenho medo, nom. Nom tenho medo as diferentes ondas do mar que intentem arrassa-la costa nossa. Voar xuntos é moito máis doado que voar. "Te hiero mucho", prega umha cançó dessorbitada. Fíro-te... fíro-te... máis, de novo, sem medo. Pois primeiro de ferir, áma-se. Logo... logo nom vem além agás pra quem o convoque, agás... com voçé?

Baila, baila, dança... comparte o mundo de ledicia ao que fuches dar. Nom acougues nem repares em tempos passados que atrás deijarom passar lentos sussurros que abeliscam serem escoitados, nom. Ergue o teu olhar e contempla o que há.

Eres, justo, o que pesquizaba. "Forte e feble á vez... assim sómo-los dous, como umha linha que se convence e fai um..." día que naide agardaba co tempo ao seu favor, fácil como subir ums sochantos. E vai de novo... pérde-la tarxeta e nom sabes continuar, e o facto de ter outra nova simplemente che fai ver luces vermelhas por doquier... pro voltem ou fiquem, estarám eí máis tarde...

So smile... smile... smile... you know? That's the second best thing you can do with your lips...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Novo cartaz no casco antigo de Compostela... longa noite de pedra...

Agardo que fiques, que nom caias nem te deijes caer, que a vida só dure un instante, umha longa e profunda bocanada d'aire onde e junto a ti.

Mira, mira, mira, mira, ... até... onde? Como dizs? Bum, bum, bum, bum, ... Nom te perdas, nom te perdas nem um instante. Tudo e quamto até os meus brazos abrangan serám tódalas noites coas que che poida agasalhar, e as sombras descansarám por fim no remanso do tempo, mais inda falta um pequeno empurrón, umha pequena ola coa que empaparnos e... o roio é nom parar rula.

Dereita, esquerda, norte, sur, estradas... longas possibilidades trazadas de dúas em dúas e ti... ti... ti, ti, ti, ti, ti, ...


Joder, la liamos parda tio...!

sábado, 7 de março de 2009

K



Tudo mares, olas, lóstregos, bolboretas, susurros,
chamadas, conselhos, concertos, cobardes,
camissas, rachadas, cores vivas engalanadas
de retais de pedras, de roupa velha,
d'estrelas, de perlas
ensangrentadas, de balas e salas,
de valeiras miradas, íscas,
ganas empapadas de ganas de ti...




Gravity... no escaping... not for free...

I fall... down...?

domingo, 1 de março de 2009

How I...


Dende a primeira foliada, sen malos sonos nem ranhaceos impossíbeis, velaí estabades, velaí seguides estando. Coma as agulhas do relojio, movéndo-vos a pares asegúm sopre, pro mais longem que ao vosso caróm nom podería estar. Com sombreiro de prata e solapas de negra pasta entroidade-lo meu ser, e nom deijades endejamáis, endejamáis, de olha-lo sol jumtos.

Conhecerei ás vossas nais, que já foi um fito importante entrámbalas portas que separabam o inverno do vrao... mais no meio, primaveira! Mar de ledicia cobre-me os olhos sempre, sempre.

E vós, nós, onde, em que gastaremo-las nossas vidas? Deliraremos cada intre como embora fezemos? Da igoal. O sol; isse gran sol, issas voces de cores que sorríen namentras passeamos jumtos, enrolamo-las nossas vidas, escachamos a rir e amolámos-lhe as pedras; nom pode, nom, deijar de alumear...

Por isso, por tudo o d'antanho e o que virá... moito brigado prezad@s companheir@s.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

CO-dif[ai] me

Um deica logo despedía a um ola, trazando umha feble corrente entrámbolos dous pro sen deijar-se engaiolar onde rematam tudo este tipo de verbas incoherentes. Foi rápido, moito máis rápido do que puideramos imaginar, pro queimámo-lo tudo, de seguro. Foi coma a carreira dumha mecha e dum cigarrilho. Tam raudo e crú que nem che quece o feito de pensalo.

Despois de separármo-nos, o espazo que ocupabamos bota-nos em falta, chorando queijumes de transparentes laídos, moi moi em silenzo... e quedo. Embora disque agarda, que nom se move... que nom come, nem durme, nem fai coussa distinta que desejar ser ti, ou eu, e xuntar-se de novo... que coissas que fai o tempo!

Acender, acceder, aparecer, imaxinar, voltar, agarimar, agardar, apurar, desaparecer, extranhar, apagar... nom é tam só umha ilussóm... ao outro lado da luz nom há rem, assim que nom preguntes porque a acendo tam de seguida... inda estando ao meu caróm, a escuras, nom che sinto igoal...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dous passos


Saca-lo coraçóm d'enriba dum alfinete e deijalo bem pousadinho onde numha colcha de doces nubes que arrastram tudo pessadelo afora, berrando, berrando... já afonico e chegache ieu nom... verbas... podo...

Já chego a escoitar como este mundo gira, crece e amosa-se na túa face, na túa memoria profunda olhos claros, pendurando instantes de cristal dum arco da velha... tic tic tic... néboas, ficade tudas nisse burato o nom voltedes. Moi, moi, moi obrigado.

Nom há sombras com sol, lóstregos coa lúa cheia, neve, forraje, sangue... fiiuuuu... agora sim.

Píca-me eiquí...
Nom me extranha, tes umha pinha meirande cum frigorífico...!!
Ananá!!
Oooii...



Tanto falar do ceo que embora está justo detrás túa... olhache...? :)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Choiva

Tudo é um sonho, sonho, sonho... bo ou malo, pro sonho ao final. Ti nom querías vir, eu nom sabía sorrir, paciente. Milheiros de grans de area ceivarom a raçóm. 19 cirujáms reveláronse contra o ceo, um ficou em Sao Paulo, buscando o que há entre putada e putada... Mais acouga, e sorrí um chisco, prégo-cho...


A batalha há começar pronto. Quem vai vira-la cabeça?




Tic... tac... toe...