sábado, 18 de outubro de 2008

Danke Schöen

Nom é que ande aterrorizado istes días, coido que estou vivindo a tudo trapo, vivindo a vida que... eu quero...?, sem viver a vida que... tu querías...? Sem pessadelos, sem roubos nem atracos nem galos. Tu nom querías, eu nom quería. Dum xeito sinxelo tentamos contalo, pro seguimos aparcados em doble fila. Outra volta no tiovivo?
Quem se pode ressistir!?

Da igoal.

Da igoal.

Obrigado pelo amor e pela dor.

Obrigado pelo lar omde nos conhezscemos.

Obrigado por salvar-me a vida.

Obrigado por ponher-te a minha desorde enriba, ieu a túa embaijo.

Obrigado carinho, obrigado por veres-me de novo. Por ve-lo tudo claro. Por nom malgastar máis aranhazos nem dentelhadas na ialma, di obrigado, obrigado.

Obrigado pelas verbas amarelas, cálidas, silbantes.

Obrigado semelha um furacám de centos de cores e folhas onde o sol se agocha.

Obrigado voltará se-lo mesmo, obrigado.

Obrigado pelo pum pum do teu coraçóm que me erguía tudas aquestas manhás que compartiamos leito.

Obrigado pelos recordos que com recelo escreveches.

Obrigado pelo tempo... por cada insignificante intre, por fezer entender-me a mim mesmo um pouco máis.


Tentemos nom destruírmo-nos deijándo-nos levar por um impulso tanático, tentemos feze-lo pra dizermo-nos de novo com cadanosso sorriso porém dentro... obrigado, obrigado...




Danke Schöen

:__)